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quinta-feira, 5 de maio de 2011

Mataram Bin Laden... E daí?


Por: Alexandre Mendes

Estou até agora tentando entender o interesse da imprensa brasileira, em transmitir a notícia sobre a morte do líder da Al Qaeda, com tanta alegria. Cheguei a escutar uma repórter dizer:
- O Ocidente comemora a morte de Bin Laden!
Segundo o noticiário, os americanos afirmam que após o assassinato, eles jogaram o corpo do príncipe saudita no mar. Será verdade ou apenas uma manobra política?
Tal desconfiança sobre a veracidade do fato, surge a partir da análise histórica sobre a política escroque e imperialista dos EUA. Digo isso, porque, até hoje, só vi a “Polícia do Mundo” gastar bala em lugares que despertam seu interesse financeiro ou pelo desejo de vingança.
Durante o fim da Segunda Guerra Mundial, o Japão tomou duas bombas nucleares na cabeça. A invasão nipônica em Pearl Harbor, com seus Kamikases suicidas, tornou os sonhos do presidente Henry Trumman em pesadelo. A única forma de apascentar a população norte-americana era causar a total devastação de Hiroshima e Nagazaki.
 O Oriente Médio tem sentido o mesmo tipo de pressão norte-americana, desde a invasão de Saddam Hussein no Kwait. Nesse episódio, o que estava em jogo, era o petróleo em território kwaitiano.
A questão é que, se mataram Bin Laden, cadê as provas? Fotos?
Não. Eles dizem que não mostrarão, por medidas de segurança. Mas, mesmo se mostrassem alguma prova, poderia ser apenas uma montagem, um efeito especial. Os norte-americanos fazem isso em filmes, como ninguém.
Quanto a Bin Laden, ele pode ter sido assassinado, ainda no começo da Guerra do Afeganistão. Mas, e daí?
Talvez, o EUA tenha só confessado agora, porque sua morte era um trunfo que, como em um filme americano, teria que acontecer no momento certo. A tentativa de desarticular a Al Qaeda e outros movimentos da extrema esquerda islâmica só causou o fortalecimento do ódio dos fundamentalistas.
Quanto ao Brasil, os países islâmicos nunca foram seus inimigos. No entanto, recordem-se das ditaduras Latino-Americanas, financiadas pelo EUA. A desculpa era o “inimigo comunista”. Quanta miséria passou o povo da América do Sul! Empobrecimento dos mais desfavorecidos, dívida externa escravista, prisão, tortura e execução dos insurgentes.
Porque os americanos não bancam a “Polícia do Mundo” na África, erradicando a fome e a miséria, juntamente com os europeus? Acredito que a ação desarticularia, em grande parte, as guerrilhas africanas e, talvez, seja a mais sábia forma, para que os países mais ricos não criem inimigos ao redor do mundo.    


O monstro que vocês afirmam combater foi criado por vocês. Então, se virem!

4 comentários:

  1. Olá meu lindo amigo!!!!
    Putz, o conto lembra mesmo aquele jogo! Pura nostalgia hein!
    Quanto ao Bin Laden, não acredito que ele tenha morrido. Pra mim ele subornou a imprensa, fez plástica pra mudar de rosto e foi viver feliz para sempre... Rsrsrsrsrs...
    Desculpe a minha ausencia, tô cheia de projetinhos... hehehehehe
    Vê se vem pra São Paulo!!! Os eventos estão bombando por aqui!!!!
    bjokas!!!

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  2. É isso aí. A maneira mais fácil de manipular as massas é criar esses pseudo-combates entre o "bem" e o "mal". http://partesforadotodo.blogspot.com/2011/05/mais-do-mesmo.html

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  3. Talvez nunca venha a tona o que realmente aconteceu . É tudo muito bem planejado e tem total apoio dos donos do capital (onde estão incluídos os donos das grandes redes de comunicação (informação))

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  4. Mano Alexandre, gostei do texto, cara. Bom mesmo. Só acho que você não deveria ter escrito "a Al Qaeda e outros movimentos da extrema esquerda islâmica", pois isso dá a entender que a Al Qaeda é um grupo esquerdista, coisa que ela nunca foi. Basta lembrar que tal grupamento foi financiado pelos EUA na época da Guerra Fria quando o Afeganistão estava em conflito militar com a URSS. Bin Laden (bilionario de nascença) sempre pregou valores extremamente conservadores, machistas, religiosos e elitistas. Não é à toa que, no filme Rambo III, o ridículo personagem interpretado por Silvester Stalone tenha sido ajudado por seus aliados guerrilheiros da Al Qaeda. Tais terroristas, aliás, eram qualificados pela imprensa norte-americana da época como "guerreiros da liberdade"... com as bençãos da Casa Branca.

    (www.expressaoliberta.blogspot.com)

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